terça-feira, 12 de junho de 2007

Réplica

Não, não apaga a luz não. Eu não vou ficar. Só me sentei porque perdi um compasso, mas não desisti de desistir de você. E agora é tua vez de ouvir. Vou falar pouco, ao contrário de você, depois vou bater a porta na tua cara e não quero ouvir de você nem uma vez mais.
Quer saber o que eu acho? Eu não te respeito mais, sabe. Como você pode me pedir pra ficar, assim, depois de tudo? Depois que dei meu mundo pra você e você me lanhou por vezes seguidas, sem a preocupação de saber se a ferida anterior havia cicatrizado. Você é covarde e mesquinha. E eu não tenho mais medo de viver sem ti, se quer saber. Não tenho mais medo de nada, porque me livrei da tua bolha. Eu respiro agora, sabe o que é isso? Não, não sabe, você não respira, você suga, você se alimenta. E teu perdão de nada me vale agora. Porque foi você quem me disse, certa vez, que a decepção é inerente ao conhecimento absoluto da condição humana de cada um. E eu te vi por inteira. E não tem beleza ou poesia capaz de esconder tua verdade, que o tempo todo foi mentira pra mim, e eu me encantei por um ser que não conhecia.
Se fizer muito frio, fecha a janela e liga o aquecedor. Não se morre dessas coisas.

2 comentários:

Unknown disse...

CARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALHO!!!
FIIIIIIIIIIIIIIIIIIIU!!!
(assoviando e batendo palmas)

Dá nela, cara!!! Me senti tão mais aliviado.
rs

Dani, você é foda!
hahahahaahahah

hires héglan disse...

uau!